Vídeos do V Curta na UNEB valoriza temas regionais

Em prol da beleza, o amor pela profissão supera dificuldades? O contraste musical entre duas cidades próximas influi no comportamento das pessoas? Como formar leitores assíduos em uma região escassa de livrarias? Estes são alguns temas presentes nos curtas-metragens que serão exibidos na 5ª edição do Curta na UNEB, mostra de vídeo-documentários do Departamento de Ciências Humanas da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), que acontece hoje (20), a partir das 18h, no anfiteatro Canto de Tudo, em Juazeiro.

Serão apresentados os curtas “Beleza que Põe Mesa”, “L.E.R – Lesão por Estagnação Repetitiva”, “Ao Som das Cordas”, “Ode à Ilha do Fogo” e “Um Barzinho, um Violão, um Pagodão”. Os filmes foram produzidos por estudantes do curso de Comunicação Social Jornalismo em Multimeios durante a disciplina de Laboratório de Vídeo-Arte, sob a orientação da professora Fabíola Moura. Cada curta têm duração média de dez minutos.

Também será exibido o documentário “Ser é Ver Sentir”, Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) dos jornalistas graduados pela UNEB Tiago Crateús e Raphael Barbosa. “Ser é Ver Sentir” ganhou o prêmio de melhor documentário na modalidade Vídeo Avulso na Exposição da Pesquisa Experimental em Comunicação (Expocom), realizada em junho, em Recife (PE).

Segundo a aluna do curso de Jornalismo em Multimeios Amanda Santos, o evento tem o objetivo de valorizar temas que o Vale do São Francisco oferece e que não são explorados, estabelecendo uma interação entre os estudantes e a comunidade. O Curta na UNEB surgiu em 2006 como um espaço de divulgação e exibição de projetos audiovisuais em caráter experimental, produzidos pelos alunos nas aulas de laboratório.

 

Sheilinha Feyts

Radionovela: A janela da emoção

 A arte de criar o cenário perfeito de vivência de muitas emoções caracteriza as radionovelas principal meio de fuga da realidade das donas de casa brasileiras na década de 40. Filha do folhetim francês, romances escritos nos rodapés dos jornais, as radionovelas foram uma espécie de carta de alforria para os analfabetos que dependiam dos letrados para a leitura dos textos. Surgiu em Cuba em 1935, com a primeira novela do autor Felix Caignet O direito de nascer, que posteriormente foi gravada pelo SBT. Nos Estados Unidos, os melodramas ganharam o título de Soap-Operas (operas de sabão) devido ao forte patrocínio das indústrias de sabonetes Palmolive e Colgate.

 A emoção chegou ao Brasil em 1941, nos “anos dourados do rádio”. O gênero demorou chegar ao país, pois não possuía um sistema radiofônico bem estruturado. No dia 5 de junho de presente ano, estreia a novela de Leandro Blanco, Em busca da felicidade, uma adaptação de Gilberto Martins. Transmitida pela rádio Nacional do Rio de Janeiro, a novela era veiculada no horário de 10h30min as segundas, quartas e sextas. Mas como convencer os patrocinadores de que elas seriam um sucesso? Em pouco tempo, as radionovelas viraram febre nacional, pois atingiram o publico certo, as donas de casa. A verdadeira intenção do gênero era envolve-las nos melodramas para que adquirissem os produtos das industrias de sabonete e perfumes.

O autor pioneiro de radionovela no Brasil foi Oduvaldo Viana com o lançamento de A Predestinada pela rádio São Paulo em 1947 novela genuinamente brasileira. Um dos fatores que contribuiu para a popularização do gênero foi o relato da vida cotidiana dos personagens o que leva as donas de casa a sair do seu âmbito familiar e sonhar com a vida daqueles personagens.

A sonoplastia é responsável pela viagem do imaginário dos ouvintes das radionovelas. O barulho de uma metralhadora, por exemplo era feito por uma máquina de costura, o comprimido efervescente simulava uma pessoa atacada em um formigueiro. A paixão das fãs pelo melodrama era tão grande que algumas até se apaixonavam pela voz dos atores.

Com o intuito de trazer essa emoção de volta, um grupo de estudantes do segundo período do curso de jornalismo da Universidade do Estado da Bahia, UNEB criaram um novo enredo adaptado da primeira radionovela transmitida nos país "Em busca da felicidade". Vale a pena conferir:  http://www.4shared.com/mp3/y84z6O52/Em_busca_da_felicidade_1.html

Elenco

Maristela- Juciane Aleixo

João Preguiça- Tatá Santana

Custódia: Mariana Ramos

Florentina: Andréia Luciana

Moça/Patroa: Thaise Rocha

Narração: Sheilinha Feyts

Bertinho: Brenda Marques

Sonoplatia: Mariana Ramos e 

Thaise Rocha 

Adaptação: Sheilinha Feyts

Fonte: A RADIONOVELA NO BRASIL: um estudo de ODETTE MACHADO ALAMY (1913-1999) 

Musicas que ganharam novo estilo em versões

Forró, Pagode, Rock, MPB, Axé, Pop, Música Clássica, a variedade musical é imensa. São os chamados gêneros musicais.

Gêneros musicais são conceituados como categorias que compartilham elementos sonoros em comum. Assim, cada gênero tem suas particularidades, o que torna suas composições únicas e inconfundíveis.  

Algumas músicas se tornaram marcantes de acordo com as características de um ritmo musical específico. Quando ouvimos, por exemplo,  Smell Spirit do Nirvana, logo nos remetemos ao Rock, assim como É O Amor de Zezé di Camargo e Luciano nos remete ao Sertanejo, obviamente.

Mas e se de repente Smell  Spirit se tornasse Sertanejo e É O Amor virasse Rock?

Algumas bandas são conhecidas por fazerem esse tipo de troca como a Hardneja Sertacore que transforma sucessos do Sertanejo em Rock e o grupo Sambô que mistura clássicos do Rock com Samba.

Dormi na Praça de Bruno e Marroni ganhou novos acordes com a Hardneja:

 

O grupo Sambô deu a Satisfaction da banda Rolling Stones características de samba:

 

Também acho interessante versões que não variam o gênero em si, mas renovam às musicas com arranjos diferentes.

A versão de Jamie Cullum pra Dont’ Stop The Music da Rihanna é uma delas.  A interpretação do Jamie é simplesmente perfeita:

Ainda dentro das músicas internacionais, tem a versão acústica da clássica Billie Jean do eterno rei do Pop, Michel Jackson. A versão de Chris Cornell é muito diferente, parece até outra música:

Alguns cantores de MPB, também, pegaram músicas que não tem nada a ver com este gênero e deram uma nova cara a elas.

Há um tempinho atrás, ouvi uma versão muito legal, feita pela cantora Tiê, da música Você não vale nada, mas eu gosto de você da banda Calcinha Preta. Os arranjos com traços de música espanhola deu à melodia uma intensidade que nada se parece com o tom descontraído da original.

Aqui a cantora Maria Gadú canta Baba, sucesso da cantora Kelly Key no início dos anos 2000, de maneira mais intimista:

Pra finalizar, a incrível interpretação de Garçom, canção do cantor brega Reginaldo Rossi, por Filipe Catto:

Agitos do Vale- Confiram as fotos de alguns momentos do domingo da 59ª Festa dos vaqueiros de Curaçá

Vale Cultural - Missa do vaqueiro em Curaçá faz referência à seca

“Nordestinos símbolos do sertão. Homens trabalhadores campeões de resistência”. Essas foram as palavras do padre Claudimiro na missa campal dos vaqueiros realizada no ultimo domingo (08) na cidade de Curaçá-Ba. Na celebração, foi lida a carta de um ex - vaqueiro falando sobre a grande seca que aconteceu há 30 anos e que hoje impiedosa se repete com força total. Também foram homenageados os vaqueiros falecidos com preces em formas de aboio. A missa foi realizada na igreja Matriz, pelos padres Claudimiro e Tiago, que pediram benções para a população Curaçaense e chuva para o sertão. O vaqueiro conhecido como senhor Luís da Veneza levou até o altar a santa protetora do homem forte do sertão, Nossa Senhora Aparecida.

Estiveram presentes na missa as autoridades Roberto Carlos (Deputado Estadual) Zezeu Ribeiro, ( Deputado Federal), Fátima Nunes ( Deputada Estadual), o prefeito da cidade Salvador Lopes. O cantor Targino Gondim, como todos os anos, reverenciou os vaqueiros com algumas músicas do seu repertório como Sertão de Curaçá, a morte do vaqueiro e reforçou  o centenário de nascimento de Luís Gonzaga com a música a vida do viajante. Também esteve presente na missa membros da Associação dos vaqueiros de Chorrochó, do clube do jegue de Curaçá e a comunidade em geral.

                                                     

No Circuito fechado da festa, a sexta feira foi animada com o show de Pablo do arrocha e no sábado além do desfile dos vaqueiros pelas principais ruas da cidade as bandas Garota safada e Tayrone Cigano agitaram os Curaçaenses. No domingo,  na praça da rodoviária, a programação foi aberta ao publico e fez homenagem ao rei do baião que  na década de 1970 esteve presente na festa dos vaqueiros. O local foi ornamentado com bonecos gigantes representando os vaqueiros mais antigos e conhecidos da região, e uma tenda com fotos dos eventos culturais de cada distrito de Curaçá. Os cantores Targino Gondim, Cezar Adriano, Flavio Leandro e Sergio do forró encerraram os festejos com chave de ouro.

 A festa de vaqueiros de Curaçá foi criada no ano de 1953, ano do centenário de nascimento do município. O evento atrai todos os anos visitantes e turistas de diversas partes do país. 











Textos e fotos Sheilinha Feyt´s

Versos e Lorotas: Vira-Tempo

Isso é um vira-tempo, um artefato mágico que permite a quem o usa viajar no tempo. Seria essencial, quem não gostaria de voltar no tempo para arrumar as coisas, impedir futuros arrependimentos? Se você não quer, bem... Eu com certeza ia querer ter um.
Se eu pudesse voltar no tempo, aproveitaria tudo com mais intensidade, eu evitaria muitos erros, evitaria muitas lágrimas, muito rancor e ódio. Eu ia fazer tanta coisa, dá adeus ou um abraço apertado, o último, nas pessoas que não estão mais aqui comigo (só em pensamento) e que eu sinto tanta, mais tanta falta. Eu impediria tantas burradas, eu evitaria as brigas... E a vida seria mais feliz, e eu não aprenderia nada, não teria sofrido nada. A felicidade é boa demais quando se luta por ela, melhor ainda quando se alcança depois que o sofrimento te falou: Isso dói mais você vai superar tudo passa, cedo ou tarde. Não há nada que o tempo não cure.

Mariana Ramos

Você Viu?! Assalto

  A Cia. De Comédia Os Melhores do Mundo apresenta neste vídeo, de maneira cômica,  um homem não identificado que faz em uma agência bancária dezenas de reféns, a polícia vai até o banco com o intuito de negociar com o bandido.  Ao chegar lá eles ficam surpresos com que se deparam, a cada erro de português um refém seria morto, e agora?! Como isso vai terminar? 

Agitos do Vale - GAU realiza Ressaca de São João

Muita gente bonita marcou presença na ressaca de São João, promovido pelo Grupo de Agroecologia Umbuzeiro (GAU). O evento aconteceu na ultima quinta-feira (05) no Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) da Universidade do Estado da Bahia UNEB. A animação ficou por conta das bandas Edu Bahia e Banda e do forrozeiro Flávio Baião, com direito a quadrilha, correio elegante e concurso de dança. O Blog Arretadas do Vale registrou os melhores momentos da festa. Confiram:

Fotos:

Andréia Luciana

Brenda Marques

Sheilinha Feyt´s

Tatá Santana